
Delegacia do Varadouro fica em Olinda, no Grande Recife (Foto: Reprodução/Google Maps)
Uma menina de apenas 1 ano e 8 meses morreu após se afogar
dentro de uma caixa d’água, na tarde desta quarta-feira (16), no
bairro de Jatobá, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife. O caso
gerou comoção entre os moradores da localidade e reacende o alerta sobre os
perigos de acidentes domésticos envolvendo crianças.
Segundo testemunhas, a criança estava tomando banho
dentro do reservatório junto com outra menina de 2 anos, algo que, de
acordo com vizinhos, era uma prática recorrente na residência da família.
Mãe se ausentou por poucos minutos
Ainda conforme relatos de vizinhos, a mãe da criança
teria deixado as duas sozinhas por alguns minutos. Ao retornar, encontrou a
filha em estado grave, já se afogando. Desesperada, buscou ajuda
imediata.
A caixa d’água, com capacidade total de 500 litros,
estava com aproximadamente 150 litros de água no momento do acidente,
conforme informações apuradas pela perícia no local.
Criança chegou a ser socorrida, mas não resistiu
A menina foi levada às pressas para a Unidade de Pronto
Atendimento (UPA) da Tabajara, onde a equipe médica tentou reanimá-la com diversas
manobras de ressuscitação. Apesar dos esforços, a vítima sofreu uma parada
cardíaca e acabou falecendo.
A outra criança, que também estava no reservatório, não
se feriu.
Polícia Civil instaurou inquérito para apurar o caso
Em nota oficial, a Polícia Civil de Pernambuco
informou que instaurou um inquérito policial para investigar as
circunstâncias do afogamento. “As diligências já foram iniciadas e as
investigações seguirão até a elucidação total dos fatos”, afirmou a corporação.
As autoridades também vão avaliar se houve negligência
ou omissão no cuidado com as crianças, ponto crucial para determinar os
desdobramentos jurídicos do caso.
Alerta para riscos com reservatórios e tanques de água
A tragédia serve de alerta para famílias com crianças
pequenas. Caixas d’água, baldes, tanques e piscinas representam riscos
significativos de afogamento, mesmo com volumes aparentemente baixos de
água. Segundo especialistas em segurança doméstica, crianças podem se afogar
em apenas 5 centímetros de profundidade, se estiverem desacompanhadas ou
sem proteção adequada.
Órgãos de saúde e segurança recomendam supervisão
constante, uso de tampas e barreiras de proteção em locais com
acúmulo de água e evitar deixar crianças sozinhas, mesmo que por breves
instantes.