
Gabriela de Souza foi morta com requintes de crueldade (Foto: Redes sociais/Reprodução)
A Polícia Civil de Pernambuco prendeu, nessa quarta-feira
(27), em Paranatama, no Agreste do estado, um homem de 19 anos suspeito
de participar do homicídio de Gabriela de Sousa, de 21 anos. O crime, ocorrido
em 16 de setembro deste ano, em Itapetinga, no sudoeste da Bahia, chamou
atenção pela brutalidade: a jovem foi assassinada com uma espátula de cozinha
industrial.
Detalhes da Operação de Prisão
O suspeito foi encontrado escondido no Sítio Alto do
Vicente, zona rural de Paranatama. Policiais da Delegacia de Garanhuns,
sob comando do delegado Paulo Fernando de Oliveira Silva, localizaram e
prenderam o homem, que não resistiu à abordagem.
Após ser detido, ele passou por exame traumatológico e foi
encaminhado para audiência de custódia, onde deve responder às acusações
formais.
Crime e Envolvidos
O homicídio foi praticado por três pessoas:
- O
homem preso em Pernambuco.
- Outro
homem de 19 anos, já detido em setembro.
- Um
adolescente de 16 anos, que também foi apreendido no mesmo período.
Os dois últimos confessaram a participação no crime no dia
em que ele ocorreu. O suspeito preso em Paranatama havia fugido para Pernambuco
logo após o assassinato.
Cena do Crime e Investigação
A perícia técnica baiana encontrou um rastro de sangue na
casa onde Gabriela foi morta. O vestígio levou os investigadores a uma segunda
residência, onde dois dos envolvidos estavam escondidos.
A motivação do crime, no entanto, ainda não foi esclarecida
pela polícia.
Próximos Passos
A captura do terceiro suspeito é um passo importante para o
encerramento do inquérito. Ele deve ser transferido para a Bahia, onde
responderá pelo homicídio. A investigação segue para apurar detalhes e
esclarecer completamente o contexto e os motivos do crime.
Justiça e Conscientização
O caso reforça a importância de ações conjuntas entre
estados no combate à violência e à impunidade. Além disso, chama atenção para a
necessidade de políticas de prevenção ao crime e proteção às mulheres, que
continuam sendo vítimas frequentes de violência extrema no Brasil.